Livros têm a figura paterna como tema central

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Pai e mãe são tidos como exemplo e porto seguro da família. Mas, o que fazer quando ambos perdem seus empregos ao mesmo tempo? Ou quando o trabalho de um deles levanta suspeitas? Esses problemas delicados são relatados para crianças e jovens em duas obras que têm a figura paterna como tema central. Os títulos da Editora Moderna são recomendáveis para o Dia dos Pais, comemorado no próximo dia 13 de agosto.
O livro Pai sem terno e gravata, de Cristina Agostinho, traz um enredo sob a ótica de Dedeia, uma criança de apenas 10 anos, que conta a história de sua família, cujos pais perderam os empregos. Todos viviam confortavelmente em um apartamento próximo ao centro da cidade e os pais trabalhavam para sustentar a casa e ofereciam aos filhos tudo que os jovens da classe média estão acostumados: aulas de natação, roupas da moda, viagens, shoppings.
Certo dia, a mãe da garota é demitida da empresa que trabalha e a menina começa a sentir os primeiros cortes decorrentes da contenção de despesas da família: nada de biscoitos ou chocolates no mercado, o carro é substituído pelo ônibus e no Natal os presentes são mais modestos. E como se não bastasse a privação imposta pela perda do emprego da mãe, Dedeia e seus irmãos são surpreendidos também com a perda do emprego do pai. Como será que esta família da classe média vai superar estes problemas?
A autora Cristina Agostinho diz que este livro foi inspirado em experiências próprias: “Quando fui trabalhar numa empresa siderúrgica que faliu, e vivi de perto o desespero dos colegas que perderam o emprego, virei escritora. Aí nasceu o Pai sem terno e gravata”. Pela importância do tema abordado, a obra ganhou o Prêmio Adolfo Aizen, da União Brasileira de Escritores na categoria Melhor livro juvenil – Realidade, no ano de 1993.


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