Candidatos a mentirosos (ou o urinou de Lula)

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O ex-procurador Marcelo Miller e os executivos da JBS Joesley Batista e Ricardo Saud, estão presos. Trata-se de prisão temporária. E o que fizeram essas “crianças”? Joesley e Ricardo, de acordo com o Ministério Público Federal, ocultaram informações no acordo de delação feito pelos seus advogados. Muito provavelmente também foram ajudados a elaborar os termos do acordo.
Já Marcelo teve seu nome mencionado nas gravações feitas pelos delatores. Ele negou que tenha feito jogo duplo ou agido contra a lei. O ex-procurador declarou que, quando exercia o cargo, “nunca atuou em investigações ou processos relativos ao Grupo J&F, nem buscou dados ou informações nos bancos de dados do Ministério Público Federal sobre essas pessoas e empresas”. 
Vamos lá. Joesley afirma em gravação que faria tudo para não ir preso. De acordo com reportagem publicada na Veja desta semana, os executivos da JBS compravam medidas cautelares a ministros do Superior Tribunal de Justiça, que eram favoráveis à empresa. Parece que ele joga mesmo todas as cartas para não ficar preso. E se for inevitável a prisão?
Algumas das ligações dos Batistas foram, ao que parece, com Michel Temer, Dilma Rousseff e Lula da Silva. É aí que surge “uma pontinha do drama”, parafraseando Machado de Assis. Num novo acordo possível, no xilindró, Joesley e os demais deverão mesmo contar tudo (ou quase tudo) que sabe para ver sua pena reduzida. Nenhum desses nomes grandes será poupado. Mas ele será o mentiroso da vez, a exemplo de todos os “mentirosos” que trataram com Lula e comiam na mesma mesa e participavam das mesmas negociatas e, juntos assaltaram o Brasil, e eram como carne e unha, dignos de confiança e apreço, até falarem o que sabiam sobre si e sobre Lula e serem taxativamente chamados de mentirosos. 
Imediatamente a militância lulista trata de descredenciar quem quer que ouse dizer o que sabe. Ainda que seja o Papa Francisco, não parecerá mais que um mentiroso sem-vergonha. A lavagem cerebral foi tão descomunal que era como se Lula tivesse urinado dentro de uma garrafa e dito aos seus militantes que é coca-cola. Eles bebem, dizem que é coca-cola, e pensam que os demais brasileiros dirão que realmente é coca. É uma outra casta brasileira, cujo vulgo é “urinou de Lula”.

Foto: Brasil 247

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