Dia do Contador de Histórias (Audiolivros abrem mercado)

Comentarios
Como é gostoso ouvir uma boa história, ainda mais daquela pessoa que “mergulha” no enredo, brinca com a sonoplastia, cria uma voz para cada personagem. Há quem tenha tanta habilidade neste dom que parece transportar o ouvinte para “um outro lugar”, “um novo mundo”, ou melhor dizendo, para “dentro da história”. Aos que transformaram esta aptidão em profissão denominamos Contadores de História, e é justamente este profissional que tem sua arte celebrada no dia 20 de março.
A data – que marca o início da primavera no hemisfério norte, e do outono no hemisfério sul – passou a ser comemorada em 1991, na Suécia, com o objetivo de reunir os Contadores de todo o mundo, divulgar a profissão, promover a prática e fazer um dia cheio de histórias e surpresas. Com o passar dos anos sua celebração perdeu um pouco de força, mas, em 1997, um grupo de contadores de histórias da Austrália resolveu organizar um festejo que durou uma semana inteira. Na mesma época, no México e em outros países da América do Sul, o dia 20 de março foi declarado o Dia Nacional dos Narradores. Em 2003 o Canadá e outros países também adotaram a idéia. Quando a França aderiu à celebração em 2004, o número de países aumentou para 25 espalhados pelos cinco continentes, transformando, assim, o 20 de março no Dia Internacional do Contador de Histórias.
Todavia, não é de hoje que a prática de contar histórias existe, muito pelo contrário, pode-se dizer que a evolução da humanidade está diretamente ligada a arte de contar histórias. Afinal, desde os primórdios o ser humano tem narrado suas histórias no intuito de preservar sua memória, transmitir conhecimentos e se divertir. Antes da escrita e dos livros lá estavam os contadores para salvar do esquecimento as tradições da família, a cultura de um povo, o legado de uma nação.
Através dos tempos, a arte de contar histórias, não só marcou presença no imaginário das pessoas, como contribuiu para elevar as oportunidades de trabalho para estes profissionais. Atualmente, com a difusão dos audiolivros, os especialistas nesta arte podem atuar também como narradores. No Ubook, por exemplo, são mais de 40 narradores que emprestam suas vozes para as histórias contadas. “Possuímos quatro estúdios próprios e temos parcerias com outras dezenas de estúdios espalhados pelo Brasil. Nosso objetivo com isso é poder proporcionar aos nossos ouvintes uma gama variada de vozes, interpretações e sotaques das mais diferentes regiões do País. Afinal, é esta mistura de sotaques, gírias, expressões locais e variadas entonações que torna o Brasil tão rico e culturalmente diversificado”, diz Marta Ramalhete, gerente de produção do Ubook, maior plataforma de audiolivros por streaming da América Latina.
A importância do contador de história não está somente associada à construção da história, mas na edificação de estímulos em relação à leitura e ao imaginário. Esta arte não apenas sobreviveu ao tempo, mas se adaptou às novas tecnologias.  “O contador de história é importante porque, com suas técnicas e habilidades, transforma a experiência em algo muito maior do que uma simples leitura, auxiliando seus ouvintes no desenvolvimento da criatividade. Na mesma linha, um narrador de audiolivro precisa utilizar sua voz, sua arte em narrar uma história para conquistar os ouvidos e os corações de quem escuta uma obra”, comenta Marta.
Ouvir uma boa história é se permitir vivenciar a mágica de transporta-se para outros lugares, vivenciar novas experiências, adquirir cultura, entretenimento e informação. Por isso, da criança ao adulto, a leitura contribui para estimular o ser humano.

#Compartilhar: Facebook Twitter Google+ Linkedin Technorati Digg

0 comentários:

Postar um comentário

Sivaldo Venerando. Tecnologia do Blogger.