A Reforma da Previdência

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A Reforma da Previdência elaborada pelo Governo Temer será avaliada pelo Congresso. Do jeito que está, dificilmente serão aprovados todos os pontos. Só o fato de o trabalhador passar a contribuir por 49 anos para poder se aposentar, já desperta a revolta dos brasileiros.
Em vários recantos do país, há protestos. O discurso contra a reforma se baseia na abordagem que alega haver superávit na Seguridade Social, na qual está incluída a Previdência, e nos exageros segundo os quais os trabalhadores jamais se aposentarão, ou terão de trabalhar até morrer – o tipo de terrorismo no qual os promotores dos protestos são especialistas. 
Já os defensores da reforma não enxergam outro caminho, senão aprovar as mudanças propostas. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que os gastos do governo com a Previdência eram de 3,3% do PIB em 1991, são de 8,1% hoje e serão de 17,1% do PIB em 2060, se tudo continuar como está. Considerando que o poder público tem agora um teto de gastos, a Previdência comerá fatias cada vez maiores da despesa estatal, tirando recursos de todas as outras rubricas orçamentárias – inclusive saúde e educação. Por outro lado, sabe-se que o que interessa a centrais sindicais e partidos políticos é causar desgaste ao governo federal. Esse é o compromisso das tais legendas com o Brasil.
A reforma proposta pelo governo vem sendo refutada pela oposição e por especialistas no assunto, o que indica eventuais modificações no pacote enviado pelo Executivo. Tomara que tudo seja feito de maneira honrosa. Para o bem geral.

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Sivaldo Venerando. Tecnologia do Blogger.